Eu e a escrita

A Luz e as Palavras
A Marca "Maria Inês Rebelo" - Um refúgio para falar de escrita, livros, espiritualidade e causas
Como sabemos, o bilhete de identidade é um documento onde consta o nosso nome, local e data de nascimento, o nome dos nossos pais e outros elementos de identificação. No entanto, apesar de conter informação legal relevante, a verdade é que ele pouco diz acerca da pessoa que somos: de facto, nunca ninguém ficou a conhecer outrem, só de ler o seu bilhete de identidade.
Neste site e blogue, pretendo criar um bilhete de identidade digital, um pouco mais completo do que o habitual: quero por isso falar-vos das causas que me movem, de temas da atualidade e, naturalmente, de tudo o que esteja relacionado com a escrita, livros e espiritualidade.
Espero que desfrutem em conjunto, comigo, desta viagem por um mundo onde as palavras apaixonam, as fotografias encantam e as experiências marcam. Escrito por vezes num registo de Diário, este Blogue pretende ser um espaço de liberdade que não está limitado por interesses de qualquer ordem, mas que é apenas a expressão da pessoa que sou.
Obrigada por me fazerem companhia!
A Marca “Maria Inês Rebelo”
O processo de divulgação do trabalho de qualquer autor passa necessariamente por um investimento de “branding” na sua imagem. Na sociedade em que vivemos, como já tive oportunidade de referir, os livros existem para fruição intelectual, mas a sua sustentabilidade a longo prazo só é possível se encararmos este mercado como um negócio.
Durante muito tempo, e como a maioria dos autores, foi-me difícil aceitar que tinha de sair do anonimato para construir um espaço para a minha voz. Demorei cerca de uns seis anos, até aceitar completamente esta realidade, por isso, não se admirem se muitas vozes ainda se encontram por aí escondidas.
Seis anos é muito tempo, mas é o tempo necessário para pensarmos em como queremos que os outros nos leiam e nos oiçam. É um caminho a fazer para todos aqueles que desejem ser ouvidos, dentro ou fora dos cânones tradicionais da comunicação. Aceitar a exposição da nossa imagem faz parte deste processo.
Quem me conhece mais de perto, sabe como isto é difícil para mim. O lançamento deste website, por exemplo, culmina numa série de tentativas mais amadoras de me expor aos outros. Uma dica útil: escolham bem os vossos parceiros de trabalho. É importante, que quem vos acompanhe neste caminho, entenda bem a pessoa que existe por detrás da escrita.
Não se esqueçam: por detrás de cada autor existe uma voz muito particular. A arte é, e será sempre, uma manifestação muito pessoal de quem nós somos. É impossível industrializar este processo, sob pena de perdermos a autenticidade. E as pessoas vão perceber rapidamente, quando esta falta.
Por tudo isto, os valores que assumo na minha marca são honestidade, verdade e liberdade. Como refiro nas minhas redes sociais: “convido-vos a visitar o meu website, onde não existem amarras políticas, nem ideológicas. Sou uma alma livre que tenta falar com verdade”.
Porquê escrever sobre assuntos tão diferentes?
Antes de mais, este website é o resultado de várias tentativas no sentido de criar uma plataforma digital onde pudesse apresentar o meu trabalho e expor a minha forma de estar na vida. Depois de alguma perseverança e reflexão, posso afirmar que este website corresponde à pessoa que sou.
Desde cedo ficou percetível a toda a equipa que me ajudou a projetar este espaço que o meu propósito não era apenas falar da minha escrita e dar a conhecer os meus textos. Era muito mais do que isso.
Quero falar-vos de livros, de leituras, de experiências, de causas, e também de como a pandemia está a redesenhar a nossa perspetiva da vida, bem como a nossa relação com os outros.
Começando pela leitura. Nestes tempos de pandemia, tenho descoberto livros diferentes, porventura desconhecidos do grande público, mas que expõem reflexões oportunas sobre o nosso lugar no mundo e a nossa ligação com a espiritualidade.
Também vos quero falar das Causas que tento promover, como a Endometriose e o Autismo, que merecem uma ampla partilha de informação para que haja uma maior consciência coletiva sobre estes temas.
É igualmente minha intenção contar-vos pequenos episódios que se desenrolam à minha volta, sobre os quais sinto que lhes devo dar uma voz. Esta tarefa de desconstrução da realidade através da análise de todas as suas peças é aquilo que me apaixona no meu processo criativo.
Finalmente, vão poder ler artigos sobre esta pandemia que tem redesenhado o nosso mundo, pois todos nós sabemos que existe um antes e um depois desta vivência coletiva.
Preciso ainda de esclarecer que sou uma escritora e não uma especialista em técnicas de regressão a vidas passadas, ou de técnicas de desenvolvimento da espiritualidade. As minhas histórias são ficcionadas, e decidi escolher este caminho na escrita, que aborda temas mais espirituais, por ser aquele que apela às minhas paixões e aos meus interesses. Não sou médium, nem pretendo vender serviços de mediunidade, como, por exemplo, mediar energias entre o ser humano e os espíritos.
Como todas as pessoas, penso em questões existenciais como a vida depois da morte, e qual o nosso propósito na Terra mas isso não faz de mim, uma especialista da matéria: tão-só uma atenta observadora, que usa as palavras para contar histórias.
Quero que me conheçam, por aquilo que sou. E aquilo que sou – aquilo que somos – é demasiado complexo para descrever numa biografia sucinta de algumas linhas. Somos, todos nós, sem exceção, uma amálgama de diferentes experiências que vão adquirindo uma dimensão dentro de nós. É a maneira única de interpretar essas vivências que nos torna seres humanos irrepetíveis.
As minhas primeiras incursões na escrita.
O livro “Hipnose, o Regresso ao Passado” é a primeira materialização do meu interesse pelos temas relacionados com a espiritualidade.
Mas no meu ‘website’ vão também encontrar referências a um outro livro que publiquei em 2015, que é o resultado do meu caminho feito no Direito. Neste caso, especificamente, sobre os aspetos jurídicos e sociais do voluntariado, “Trabalho Voluntário: uma reflexão jurídica e social”. Este é um tema que eu pretendo também trazer para este Blogue, porque o trabalho voluntário é hoje em dia uma parte fundamental de certas instituições, e encontra-se largamente difundido por diversas atividades.
São as pessoas e as suas dinâmicas próprias que me interessam.
É a natureza humana que dita comportamentos, modas, tendências e a maneira como nos interligamos; quebrado o laço de espiritualidade com outros seres humanos e acima de tudo connosco próprios, abre-se a porta para a desumanização e para o alheamento.
Espero sinceramente que neste Blogue possam encontrar uma alma que também compreende a vossa Voz!